Apesar do interesse em atrair o público urbano, a 42ª Expoleite e a 15ª Fenasul terão uma ausência sentida: a das agroindústrias familiares. A dificuldade de buscar recursos para a realização dos eventos é apontada pelos organizadores como a razão para que não haja um espaço para a venda de produtos da agricultura familiar.
— O que nos preocupa é que, nas edições passadas, o governo sempre achava uma maneira de viabilizar a participação do segmento — afirma Jocimar Rabaioli, assessor de política agrícola e de agroindústria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS).
Ele diz que, em reunião com entidades que participam da Expoleite e Fenasul, foi decidido que cada uma seria responsável por montar sua estrutura. Sem condições de bancar a conta sozinha, a Fetag se colocou à disposição da Gadolando para mobilizar os produtores a participarem das feiras.
— Não poderíamos abrir mão dos poucos recursos que tínhamos para montar os estandes de cada entidade — diz Marcos Tang, presidente da Gadolando, lamentando a ausência.
Os eventos começaram nesta quarta-feira (15), e vão até o domingo (19), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Colaborou Leticia Szczesny