O campo está alimentando o interesse do mercado em empresa gaúcha que figura no ranking das 100 Open Startups 2018. A Eirene, incubada na Tecnopuc Startups, apareceu na lista _ ficando na terceira posição entre as que atuam no ramo do agronegócio. Eduardo Marckmann, CEO da companhia explica como começou o negócio e quais as perspectivas pela frente. Criada há cinco anos, passou a voltar as atenções para o agronegócio em 2015. Com recursos obtidos via edital da Finep, desenvolveu o Eirobot (imagem acima), robô que terá como função fazer a pulverização das lavouras.
– É um veículo que faz essa tarefa de maneira autônoma – explica Marckmann.
Elétrico, tem ainda a vantagem de não emitir poluentes. E no processo de desenvolvimento do robô, a equipe percebeu que nem sempre a aplicação era necessária e criou outra ferramenta: o Savefarm. O bico pode ser acoplado em pulverizadores tradicionais, pode gerar economia de até 50%.
– O bico tradicional é cego. O nosso tem análise de imagens e emissão de raios infravermelhos. Com essas duas tecnologias, identificamos plantas, o tamanho delas e conseguimos pulverizar apenas no lugar necessário – explica o CEO.
Essa ferramenta será lançada no segundo semestre deste ano – o valor varia conforme o tamanho do pulverizador, mas gira em torno de R$ 200 mil. Já o robô está fase de teste de laboratório e deve chegar ao mercado no segundo semestre de 2018.
– A população mundial demandará mais alimentos e precisamos otimizar cada vez mais a produção. As agritechs estão resolvendo problemas – opina Marckmann, que conta com equipe de cinco pessoas.