Em 2006, a produção de soja no Rio Grande do Sul era de 7,7 milhões de toneladas. Hoje, soma 18,71 milhões de toneladas, aumento de 140%.
Essa é apenas uma das mudanças verificadas no hiato de 11 anos que separa o último Censo Agropecuário do atual, que começará a ser feito a partir de 1º de outubro em todo o país.
– Se o produtor responder corretamente o censo, isso irá lhe propiciar uma política pública correta – afirma Antonio Carlos Simões Florido, gerente do Censo Agropecuário do IBGE, que esteve no Estado para cerimônia que marcou a contagem dos cem dias para o início da pesquisa.
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O trabalho deveria ter iniciado antes – o ideal seria fazer o censo a cada cinco anos –, mas foi postergado devido a cortes no orçamento. No projeto original,
estava previsto R$ 1,6 bilhão para a execução. Mas a proposta fechou com R$ 505 milhões para 2017 e R$ 277 milhões para 2018. Foi necessário fazer adptações, como a do questionário, que ficou menor.
No Brasil, serão 18,8 mil recenseadores para mapear 5,3 milhões de estabelecimentos agropecuários.