Vem de dois projetos desenvolvidos no campo parte da compensação para a emissão extra de carbono durante o período da Olimpíada. Uma das patrocinadoras do evento, a empresa de químicos Dow mantém desde os jogos de inverno de Sochi uma parceria com o Comitê Olímpico Internacional para a mitigação de gases causadores do efeito estufa.
Na competição, são 500 mil toneladas a mais, efeito de construções, movimentação dos atletas e veículos. Para se ter uma ideia, esse volume equivale a dois meses inteiro de uma cidade do tamanho do Rio de Janeiro.
Mais de 50% da compensação a ser feita pela empresa virá dos projetos-pilotos já em andamento no Mato Grosso, explica Roberto Risolia, líder de sustentabilidade da Dow AgroSciences. Um é na área de agricultura de precisão, para uso mais eficiente de insumos na produção de grãos.
O outro, tem foco em pecuária. É um trabalho que inclui, entre outras ações, a recuperação de pastagens degradadas.
- O legado que fica vai além da questão de carbono - afirma Risolia.
As duas iniciativas passarão pelo crivo de uma auditoria internacional, que verifica a compensação e tem prazo até 2020 para a entrega dos relatórios. Antes da Olimpíada Rio 2016 começar, a empresa já deve ter um balanço prévio das ações.