A inadimplência entre os gaúchos volta a se aproximar dos 40%. Segundo a Serasa Experian, a taxa subiu em agosto para 39,08% da população adulta, perto do recorde de 39,78% em abril. No mês seguinte, em maio, veio a enchente, o que fez os birôs de crédito suspenderem a negativação dos consumidores do Estado por 60 dias.
A retomada fez com que a inadimplência voltasse a subir em julho e, no mês seguinte, teve nova elevação. Apesar de ter uma das menores taxas do país - a média nacional fica em 44,79%, liderada pelos 60,67% do Amapá -, o Rio Grande do Sul tem 3,456 milhões de pessoas com "nome sujo". Elas estão devendo R$ 18,979 bilhões, o que dá um média de R$ 5.491 por consumidor, especialmente com bancos e financeiras.
Forma de cálculo
Bastante completo, o indicador da Serasa Experian considera títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água, telefonia, etc) e até cheque sem fundo. Ao não computar apenas a inadimplência do sistema financeiro, ela captura movimentos cíclicos, que, muitas vezes, se manifestam em bancos de 6 a 12 meses depois.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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