Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Um meio termo é o resultado da negociação de semanas entre produtores rurais e governo federal. O agronegócio pedia prorrogação de 15 anos das dívidas. A equipe econômica do Ministério da Fazenda disse que a perda com juro seria de R$ 40 bilhões aos cofres públicos. Segundo o ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, a contraproposta é de oito anos.
A taxa do crédito deve ficar entre 6% e 8%. Uma reunião ainda hoje aqui na Expointer buscará sensibilizar os bancos e cooperativas a reduzirem o seu spread, que é o custo da operação e que se soma ao juro do empréstimo.
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, disse que é alta, mas ao menos o produtor terá dinheiro, essencial para se recuperar dos estragos da enchente e começar a plantar a safra de verão. O milho já está sendo semeado e logo em seguida vem a soja. Ainda há dúvida sobre burocracias para operacionalizar o uso de recurso do fundo social. Isso deve ser resolvido na semana que vem pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Ouça a entrevista com o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, no Gaúcha Atualidade:
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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