Conhecida pelo mais famoso guaraná gaúcho, mas com um portfólio que tem de água saborizada a cerveja, a centenária Fruki bateu seu recorde de vendas para um primeiro semestre. Não vence os números de segundo semestre, porque é difícil repetir a demanda das festas de final de ano. De janeiro a junho, a fabricante de Lajeado aumentou em 25% o volume de vendas e em 22% o faturamento, sobre o mesmo período do ano passado. Essas cifras não são informadas, apenas que a previsão do orçamento de vender R$ 750 milhões em 2024 deve ser superada, cantou à coluna a CEO da Fruki, Aline Eggers.
O carro-chefe é o guaraná e a água mineral. Mas a surpresa tem sido a Água da Pedra com gás saborizada vendida em latas.
— Está com boa aceitação entre as crianças. Os pais oferecem porque é saudável, é água com aroma natural — diz Aline, citando também o bom desempenho do guaraná de três litros.
Mas o que mais turbinou os dados? A nova fábrica, em Paverama, começou a produzir; a venda para os catarinenses cresceu mais de 60%, agora com dois centros de distribuição no Estado vizinho; nenhuma das sete operações da empresa foi afetada pela enchente; e, claro, a Fruki supriu um mercado que ficou difícil de abastecer com produtos da Coca-Cola Femsa, que teve sua fábrica de Porto Alegre severamente atingida pela cheia e segue sem previsão de retomar a produção por aqui.
Em tempo, a Fruki estará, claro, novamente na Expoagas, evento da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) e será homenageada na Assembleia Legislativa pelos seus 100 anos.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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