Fabricante de vassouras a pincéis e potes plásticos, o grupo InBetta, de Esteio, investiu R$ 10 milhões para criar uma marca de cosméticos para o rosto. A Lecieza foi desenvolvida ao longo de quatro anos em pesquisas feitas em parceria com universidades, como a USP, de São Paulo, e a UFRGS, do Rio Grande do Sul. A produção é feita na fábrica da Região Metropolitana, onde foram montados os laboratórios com equipamentos que absorveram a maior parte do aporte financeiro feito pela empresa. Por enquanto, foram contratadas sete pessoas, inclusive cientistas, mas a equipe aumentará.
— Sabe aqueles 5% que uma empresa tem que investir para criar algo disruptivo? A Lecieza nasceu disso, de muita pesquisa em parceria com as universidades, considerando o nosso conhecimento em processos químicos naquilo que já produzimos — conta o gerente da unidade de negócios da Lecieza na InBetta, Victor Bettanin — Com ferramentas de nanotecnologia, trabalhamos de forma precisa como as substâncias agem na pele — explica.
Os novos produtos já estão à venda pela internet e em uma rede de farmácias de São Paulo. Há negociação com uma varejista do Rio Grande do Sul ainda não divulgada. A ideia é acertar a venda neste mês. Em paralelo, haverá investimento forte para apresentar a nova marca a dermatologistas.
O grupo InBetta tem mais de 3 mil funcionários e fatura R$ 2 bilhões ao ano. É dono de nove empresas, incluindo a Lanossi, à qual está ligada a marca Lecieza.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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