O jornalista Guilherme Jacques colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço.
Criada há 25 anos em Porto Alegre, a Creäm Sorvetes foi mais uma entre as empresas atingidas pela enchente de maio no 4º Distrito. Após 45 dias fechada, a fábrica no bairro Navegantes voltou a fazer sorvetes, mas picolés e alfajores, que também estão no catálogo, ficarão apenas para agosto. A água chegou a 1,60 metro, conta o CEO da empresa, Hermes Fortes, que contabilizou prejuízo de R$ 1,5 milhão e está cogitando levar a operação para outro local.
— Mudar de endereço não é uma coisa rápida. Resolvemos arrumar o mais rápido possível para minimizar perdas no faturamento. No nosso caso, uma indústria de sorvetes, só podemos fazer qualquer mudança após aproveitar as vendas do verão — diz Fortes, que montou a fábrica no local há três anos. Antes, a indústria ficava na Avenida França, região que também foi atingida pela enchente.
Cerca de 45 toneladas de sorvetes foram perdidas no alagamento. A fábrica de 1,2 mil metros quadrados tem capacidade para produzir 2,5 mil litros por dia. Durante o período sem operar, a empresa não demitiu nenhum dos seus 15 funcionários. Aliás, ainda vai contratar mais cinco para trabalhar na temporada de verão.
Em seus primeiros anos de atividade, a Creäm fornecia para restaurantes. Depois, expandiu para redes de varejo. Fora do Rio Grande do Sul, atende o Sam's Club, rede do Grupo Carrefour, no Paraná e Santa Catarina.
* Colaborou Guilherme Gonçalves
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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