A desconfiança fiscal com o governo federal abre uma boa janela de rentabilidade para investir no Tesouro Direto. O título Tesouro IPCA+ chegou a ter, no início da semana, retorno superior a 6,4% mais a inflação com vencimento em 2035. Baixou um pouco após o Banco Central sinalizar que a taxa de juro Selic seguirá em 10,5% ao ano, mas ainda é uma rentabilidade alta e de uma aplicação financeira segura, talvez mais até do que a caderneta de poupança.
Comprar títulos do tesouro é emprestar dinheiro para o governo federal. Há duas formas de começar a fazê-lo: através de uma instituição financeira parceira, que pode ser consultada no site do Tesouro Direto mesmo, ou pelo Cad&Pag, um sistema integrado.
O cadastro é feito pelo Gov.br, sistema do governo federal. Após o cadastro, é habilitado o acesso ao portal do investidor, onde é possível gerenciar o investimento e comprar seus títulos.
Todos os investidores do Tesouro Direto têm acesso ao portal do investidor e podem conferir seus investimentos. Porém, apenas aqueles que criaram contas com o Cad&Pag podem fazer o seu investimento com o PIX, utilizando o Pag Tesouro.
A coluna sugere que o investidor entenda o básico do funcionamento dos títulos do Tesouro Nacional para escolher qual comprar em que momento. No site do sistema, há simulações interessantes que orientam na decisão. Lembre-se de que a rentabilidade prometida é paga somente para quem segurar o papel até o vencimento. Se vender antes, receberá o valor que o mercado está pagando, que pode ou não ser atrativo.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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