Apesar de estar com 200 caixas eletrônicos inoperantes por consequência das cheias, a Saque e Pague garante que os demais 700 equipamentos têm conseguido driblar o desabastecimento de dinheiro em papel enfrentado pelos bancos. Isso porque 90% dos pontos da empresa tem o sistema de recirculação das cédulas, não dependendo, portanto, das empresas de carro-forte, que enfrentam sedes alagadas, falta de funcionários e bloqueios nas estradas. O dinheiro depositado é o mesmo liberado para saques.
— Nossos terminais ficam, principalmente, em supermercados e postos de gasolina. Eles aceitam pagamentos e depósitos, e contam com um sistema de reciclagem de dinheiro, que a maioria dos caixas bancários não possui — diz o diretor de Negócios, Samuel Lermen.
Ele acrescenta que os próprios estabelecimentos onde ficam os terminais depositam o dinheiro físico da venda nos terminais, inclusive por medida de segurança. Além disso, usuários de qualquer banco que usem o Pix podem sacar dinheiro nos terminais da Saque e Pague.
— Pelo Pix Saque, você vai até o terminal, gera um QR Code, transfere quanto quer e o terminal libera o saque do dinheiro - explica o diretor.
A Saque e Pague é uma empresa de Porto Alegre. A sede, no bairro Navegantes, ficou alagada, o que não afetou o sistema.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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