Há cinco dias sem energia, uma propriedade familiar arrozeira acumula R$ 250 mil de prejuízo em Jaguarão, no sul do Estado. O cereal mofou na quantidade equivalente a 2 mil sacas, além das perdas dos terceirizados. A região é atendida pela CEEE Equatorial. Neste mercado há 40 anos, a família planta, seca e industrializa arroz branco tradicional, vermelho e preto. Sem luz, não está conseguindo fazê-lo.
— O temporal foi muito feio por aqui, entendemos que foi um desastre natural. Até 72 horas sem luz é tolerável, mas 120 horas passou dos limites. Somos produtores de médio porte, mas temos responsabilidades com grandes clientes — desabafa a produtora Laura Bretanha.
A quebra na produção vem, segundo ela, no momento em que o setor já se preocupa com o impacto da alta do ICMS de 7% a 12% prevista para 1º de abril com o corte de incentivos fiscais pelos decretos do governo do Estado.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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