Há 20 anos no mercado de tecnologia e eletrônica, a indústria gaúcha Fueltech foi para a sua nova sede em Porto Alegre, montada no local onde ficava a DHB, fabricante de autopeças que foi à falência em 2018. Na Avenida das Indústrias, o novo espaço tem 7,5 mil metros quadrados e abrigará, além da fábrica, o atendimento aos clientes. O CEO no Brasil, Leonardo Fontolan, diz que a área é o triplo da anterior, o que permitirá aumentar em cinco vezes a capacidade de produção.
A empresa desenvolve controladores eletrônicos para gerenciar veículos de alta performance. A Fueltech também faz eletrificação, ou seja, converte aqueles a combustão para elétricos. São 190 funcionários da indústria, com a expectativa de fechar o ano com 200. A sede e a produção fabril da Fueltech ficam na capital gaúcha. Porém, a empresa tem unidades de venda e distribuição nos Estados Unidos, na Austrália, na Holanda e na Argentina. O próximo passo é estabelecer-se também nos Emirados Árabes, sendo Dubai uma possibilidade.
— Somos uma indústria eletrônica que fabrica equipamentos eletrônicos para a automotiva. Nossa produção serve para um carro de competição, que é de onde nascemos, e também para converter outros carros. Hoje fabricamos todos os componentes para um veículo — explica o sócio fundador e CEO Global da Fueltech, Anderson Dick, que atua na sede dos Estados Unidos, que conta com 35 funcionários.
Fontolan projeta fechar o ano com aumento de 20% no faturamento, mas o montante não é informado.
— É como uma corrida na chuva, tentar andar o mais rápido possível e cuidar para não derrapar. Não vai bater recorde porque a pista e o clima não deixam, mas estamos nos preparando para quando (o clima) limpar e a economia crescer — complementa Dick, referindo-se ao momento econômico e acrescentando que espera aumento de 40% no faturamento nos próximos anos.
O novo prédio passou por uma revitalização feita pela Dallasanta, que é a dona da estrutura, com aporte de R$ 5 milhões. Para adaptá-lo, a Fueltech investiu mais R$ 14 milhões. O contrato entre as duas tem duração de 10 anos.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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