Empresas e consumidores do Rio Grande do Sul sofreram, de janeiro o início de outubro de 2023, quase 479 mil tentativas de fraudes que somariam perdas de R$ 2,6 bilhões. A estimativa é do Fraudômetro, um dispositivo da Serasa Experian que faz o monitoramento em tempo real. Dados nacionais foram apresentados na Futurecom 2023, evento de tecnologia que a coluna acompanhou em São Paulo nesta semana.
Para o cálculo, a empresa considera as consultas mensais à sua base de informações, as tentativas registradas e a estimativa de risco de fraude. Os tipos são diversos, mas todos buscam o dinheiro das vítimas. O principal ainda é a falsidade ideológica. Outro comum é a invasão do cadastro da pessoa, com mudança de endereço e pedido de uma segunda via de cartão de crédito.
— É um alerta. A prevenção a fraudes não é um custo e, sim, um investimento — explica Luis Haddad, gerente de produtos da Serasa Experian.
A estatística é usada pela Serasa para reforçar um produto antifraude que ela oferece a empresas de serviços digitais. Trata-se de um sistema com o que chama de "camadas de proteção" para autenticar um usuário, como checagem de informações de cadastro, biometria facial por foto da pessoa, verificação do aparelho usado e “cara-crachá” para saber se os documentos são verdadeiros.
* A coluna viajou a São Paulo a convite do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE).
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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