Natural de Porto Alegre, o empresário Glauber Silveira trabalhou 10 anos na construção civil antes de se mudar para os Estados Unidos, onde ficaria por um ano sabático, mas decidiu empreender. Em 2017, saiu do cargo de executivo que tinha na Melnick e foi para Miami, na Flórida, com esposa e filho.
— Estava com uma vida boa, mas sempre tive uma pulga atrás da orelha para tentar algo diferente. Foi uma mudança de vida pensada, mas que sempre tem dificuldades que não se consegue planejar — disse ao podcast Nossa Economia, de GZH.
No começo, trabalhou com exportações e, depois, com gastronomia, mas fechou dois restaurantes durante o isolamento da pandemia. Já hoje, possui duas empresas de móveis feitos em pedra, a Furnistones e a Interstones. Além delas, administra uma consultoria para empresas brasileiras que querem operar nos Estados Unidos. Segundo Silveira, é mais fácil abrir uma empresa nos Estados Unidos, mas é mais difícil manter funcionários porque os trabalhadores são mais disputados pelo mercado que tem "pleno emprego".
— Aqui é bom, mas é ruim. No Brasil é ruim, mas é bom. Todos os lugares têm seus prós e seus contras. Tem que começar do zero, dedicar tempo, mas tem muitas oportunidades e temos que aprender a dizer não — comenta.
Silveira escolheu Miami pela presença latina. Aos que têm vontade de se mudar para o país, alerta para os desafios: adaptação a um novo ambiente; abrir mão do conforto e do suporte da família; a demora da documentação (o famoso green card); e a estabilidade financeira, já que é difícil bancar, com reais, uma vida em dólares. Saiba mais na entrevista abaixo.
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Colaborou Guilherme Gonçalves
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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