Gigante do setor de alimentos, a BRF virá buscar no Rio Grande do Sul 50 trabalhadores para a sua fábrica em Capinzal, no interior de Santa Catarina, onde é produzida proteína animal. A empresa pagará o primeiro mês de estadia na cidade. A função é para auxiliar de linha de produção, com salário inicial de R$ 1.705.
— Eles têm grande dificuldade de achar mão de obra, porque é uma região de pleno emprego. Para o migrante, principalmente sem residência fixa, pode ser uma oportunidade - diz Paulo Diego Pinheiro, coordenador da agência da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) no Centro Histórico.
Até por essa característica da vaga citada por Pinheiro, a BRF será uma das sete empresas cadastradas até agora para participarem de um evento de empregos da FGTAS nesta sexta-feira (23), quando serão valorizados empregos que possam ser direcionados a estes trabalhadores. Por enquanto, são cerca de 100 vagas.
— Não são vagas exclusivas, porque não podemos fazer diferenciação, mas teremos atendimento preferencial para migrantes. Teremos tradutores, intérpretes de Libra e oficinas sobre documentos necessários no Brasil — acrescenta Pinheiro.
Fora essas vagas, a agência tem 300 postos de trabalho para preencher. A unidade fica na Rua José Montaury. Empresas que quiserem usar a FGTAS para anunciar suas vagas, sem custo, podem entrar em contato pelo WhatsApp (51) 98583.3805.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da coluna