O jornalista Daniel Giussani colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço
Aplicativo gaúcho de mobilidade urbana, o MobyGo passou a atender com sistema de franquias. Criada em 2018, a empresa já trabalha com mais de 25 mil motoristas, porém cada cidade tem seu próprio administrador. O preço para adquirir uma franquia da empresa é R$ 15,9 mil, não importa a cidade — o retorno, segundo os sócios da empresa, é previsto em até quatro e 12 meses após o início da operação.
Os franqueados recebem treinamento para instalação do sistema de gestão, vendas, marketing e captação de motoristas. Depois de assistir aos treinamentos, o dono da franquia precisará apenas de um celular e um computador para iniciar a operação, não sendo necessário ter uma estrutura física.
Segundo disseram os sócios Evandro Azevedo e Felipe Grigonis em entrevista à coluna, os franqueados têm autonomia para decidir o valor das corridas e também o percentual pago aos motoristas, e esse seria o principal diferencial para competir com o Uber, já estabelecido no mercado.
Outro atrativo são as diferentes categorias oferecidas. O Moby Mulher é um serviço com motoristas mulheres que aceitam apenas passageiras mulheres; o Moby Pet aceita carregar pets; o Moby Entrega é específico para entrega de documentos e pequenos pacotes; e o MotoMoby, para entregas feitas com motocicletas. Há também uma categoria que está em operação apenas em Alegrete, na fronteira do Estado: o MobyRural, um serviço muito parecido com o padrão, porém nele são usados veículos adaptados para trafegar em estradas de chão, e isso torna o valor da corrida mais caro.
A Moby Go está presente em 40 cidades, como Bagé, Alegrete, Erechim e Passo Fundo. A Capital, Porto Alegre, ainda não tem o serviço, porém há negociações em andamento com interessados. Além do Rio Grande do Sul, o aplicativo está em uso em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Colaborou Guilherme Gonçalves
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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