Do mar de malas em Londres à fila que supera cinco horas para o raio-x no aeroporto de Amsterdã, passando por cartas aos clientes com pedidos de desculpa dos CEOs das companhias aéreas. Essa é a situação da malha aérea da Europa, o que respingará mais nos brasileiros conforme chegam as férias. Madri, Dublin, Paris, Lisboa, Berlim e Frankfurt estão entre as outras cidades com problemas. Situação semelhante aparece nos Estados Unidos, com milhares de voos cancelados.
Na confusão de atrasos e cancelamentos, malas são perdidas ou ficam em um limbo do sistema em pane. Em diversas capitais, funcionários fazem greve. O movimento de passageiros voltou, mas o quadro de funcionários das companhias e dos aeroportos seguiu reduzido. E não basta só as empresas abrirem as vagas, está difícil preencher postos de trabalho.
A coluna enfrentou o problema aéreo no início de junho ao retornar de uma viagem de trabalho na Europa, levando mais de 50 horas para chegar no Brasil e recebendo a mala três dias depois. Com número menor de voos, as conexões estão mais curtas do que o indicado.
Aliás, a principal dica para quem ainda não comprou a passagem é: deixe bastante tempo de intervalo entre as escalas. Os atrasos têm ocorrido em cascata. Voar apenas com mala de mão ou com mudas de roupas na sacola não despachada, além de optar por trem para deslocamentos internos na Europa também têm sido dicas de viajantes.
Reclamações posteriores e ações judiciais são meios para compensar o prejuízo, mas não livram o viajante do transtorno do momento. O ideal é evitar. Além disso, o vice-presidente da Associação Brasileira da Agências de Viagens (ABAV), João Augusto Machado, avisa que, se a compra ocorreu por um estabelecimento brasileiro, ele tem que dar suporte ao cliente no momento, buscando, do Brasil, a solução dos problemas. Boas empresas têm contatos diretos nas companhias aéreas.
Ouça a entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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