Porto Alegre tem uma empresa com foco em desenvolver ambientes e inserir pessoas e empresas no metaverso. É a Meta4Chain, negócio criado no final do ano passado. Nos primeiros meses de operação, já são 40 projetos em andamento.
— Por exemplo, se um resort quiser ser recriado no metaverso, ele consegue. Pode montar todo espaço em uma realidade virtual e oferecer para os hóspedes conhecerem o espaço antes de ir visitar fisicamente. Outro exemplo: uma escola pode fazer experiências de biologia, analisando animais, sem precisar ter um animal real no laboratório. Pode fazer pelo metaverso — explica Elton Pires, um dos sócios da Meta4Chain.
Além de transformar e criar espaços no metaverso, a empresa quer também que mais pessoas estejam dentro desse ambiente. Por isso, oferece um serviço em que aluga óculos de realidade virtual, onde o cliente paga uma taxa mensal entre R$ 49 e R$ 349 e pode trabalhar, estudar, viajar, jogar, assistir shows e navegar nas prateleiras das lojas, por exemplo, sem sair de casa.
— Já temos mil óculos e devem estar chegando outros 4 mil. Eles vêm de fora do Brasil, e, quando chegam aqui, a gente atualiza o chip adicionando nosso sistema. Assim, todos os espaços no metaverso que criamos para empresas ficam disponíveis, se elas quiserem, para qualquer pessoa com o óculos usar e visitar.
Atualmente, a empresa conta com cerca de 30 funcionários. A expectativa é chegar a ter de 5 a 10 mil pontos — ou seja, óculos virtuais — no Rio Grande do Sul até o final do ano. Pires foi um dos participantes de um painel sobre metaverso no South Summit, evento global de inovação entre startups, empresas e investidores que ocorreu em Porto Alegre.
O metaverso é um mundo, um universo virtual, com internet imersiva. Nele, as pessoas interagem e realizam as atividades que quiserem, como trabalhar, passear e comprar. Cada um monta seu avatar como quiser. Saiba mais: O que é metaverso e mais cinco dúvidas sobre este universo virtual
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da coluna
Experimente um jeito mais prático de se informar: tenha o aplicativo de GZH no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples e super intuitivo, do jeito que você gosta.
Baixe grátis na loja de aplicativos do seu aparelho: App Store para modelos iOS e Google Play para modelos Android.