A antiga fábrica da Chocolates do Parke em Gramado, na serra gaúcha, já tem novo dono. A Hasam, que tem uma fábrica de móveis na cidade e atua também com incorporação imobiliária, arrematou o terreno leiloado pela Giancarlo Peterlongo Leilões. O empreendimento foi comprado por R$ 7,82 milhões — R$ 120 mil a mais do que o lance mínimo inicial.
Segundo o leiloeiro Giancarlo Peterlongo Menegotto, cinco cadastrados participaram do leilão, e dois deram lances. A Hasam, que venceu a disputa, já locava um dos três galpões do espaço para fabricar móveis. A ideia, agora, é transferir todas as operações da empresa para o terreno arrematado e também fazer um centro comercial da marca.
— O pavilhão que nós estamos foi ficando pequeno, tínhamos interesse em uma área maior, e, com isso, esse arremate veio bastante a calhar. Vamos reestruturar todo o local, mas também vamos aumentar, construir. Terá uma área só para colocar apartamentos decorados para apresentar ao cliente — explica Bruna Selbach, do departamento comercial da empresa.
O lote arrematado conta com três galpões, além do terreno em si, que somam 49 mil metros quadrados. Eles fazem parte da massa falida da marca Chocolates do Parke, que teve falência decretada em janeiro de 2020. A área fica no bairro Várzea Grande, próxima à RS-373. Inicialmente, o terreno e a estrutura pertenciam a uma metalúrgica. Depois, a marca de doces comprou o espaço em um leilão, transferindo a operação que inicialmente funcionava em outro prédio de Gramado — que também está na massa falida da marca de chocolates e deverá ser leiloado em breve.
O projeto para o local ainda está em desenvolvimento. Os diretores da empresa, inclusive, estão fazendo viagens fora do Brasil para trazer novidades para o empreendimento. A expectativa é de que a transferência completa ocorra em dois anos. Há algumas questões a serem resolvidas, conta Bruna, como a desocupação dos outros pavilhões que estão locados.
A Hasam iniciou suas operações como uma fábrica de móveis, e depois passou a comprar imóveis, fazer toda mobília e vendê-los. Na sequência, começou, também, a construir prédios. Hoje, a parte moveleira atua em todo Brasil, e a incorporadora, em Gramado e Canela.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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