Sete anos após anunciar a intenção de construir uma queijaria, a cooperativa Languiru confirmou que vai tirar o projeto do papel em 2022. A empresa pretende, inclusive, dar início à operação ainda neste ano. Será uma fábrica de queijos junto à atual indústria de laticínios que tem em Teutônia.
Segundo o diretor industrial Fabiano Leonhardt, o projeto estava entre as prioridades, mas outras áreas foram beneficiadas antes. Depois, a pandemia provocou nova postergação. Agora, diz ele, a empresa entendeu que é o momento certo para construção da operação. Serão gerados em torno de 15 empregos. Inicialmente, a ideia é produzir queijos mussarela, prato e colonial. O valor do investimento, porém, não foi informado à coluna.
A fabricação desses novos produtos, claro, aumentará a demanda pelo leite. Esse, inclusive, foi um dos motivos que fez a cooperativa lançar o programa Pró-Leite, que incentivará a profissionalização da produção leiteira através de bônus financeiro na compra do litro da bebida. Outra razão para o lançamento do projeto é a estiagem, que tem castigado os produtores, diz Mauro Aschebrock, gerente de fomento da área técnica da Languiru.
Os critérios contemplam a instalação de ventiladores e de galpões que deem mais conforto para as vacas. Produtores poderão ganhar até 15% a mais no valor base do litro do leite.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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