O mercado financeiro mundial reage pessimamente à variante do coronavírus da África do Sul e ao agravamento na Europa. As bolsas asiáticas e da Europa começaram a sexta-feira em forte queda, o que se repete nos Estados Unidos e aqui no Brasil. A bolsa de valores de São Paulo, a B3, mantém queda de cerca de 3% desde a abertura.
Os piores resultados são das companhias aéreas. Gol e Azul têm recuo de cerca de 10% nos papéis. Na sequência, aparece a CVC, empresa de turismo com desvalorização das ações na bolsa de quase 9% nesta sexta. Com decisões sendo anunciadas em cascata, vários países estão suspendendo ou pedindo a suspensão de voos.
O dólar também sobe. Neste final de manhã, a alta é de 0,5%, vendido a R$ 5,59. Já esteve com a cotação até mais alta há algumas horas. Analistas projetam que o banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve, possa vir até a adiar a retirada de estímulos da economia, o que, aliás, pode estar evitando alta maior do dólar. Por mais que o Brasil sofra menos com uma eventual onda nova já que está com a vacinação avançada, impactos econômicos mundiais respingam por aqui.
As commodities também sentem com força a cautela dos investidores com novos lockdowns. Elas reagem de imediato a qualquer perspectiva de novas restrições econômicas possam afetar demanda. Destaque para minério de ferro e petróleo, que caem em torno de 6% no mercado internacional.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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