Praticamente dobraram os financiamentos imobiliários com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) no Rio Grande do Sul. No primeiro trimestre de 2021, o valor financiado superou R$ 2,413 bilhões, frente a R$ 1,220 bilhão no mesmo período do ano passado. O crédito foi usado para compra e construção de 11.642 imóveis agora, contra 5.522 dos primeiros três meses de 2020.
Os dados são da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). O recorte estadual foi enviado à coluna pela entidade. Considerando os dados nacionais, a Caixa Econômica Federal (CEF) lidera, de longe, os financiamentos. É seguida por Itaú, Bradesco e Santander.
O setor recebeu ainda mais estímulos na pandemia por ser considerado um grande gerador de empregos e por movimentar uma grande cadeia econômica, que vai dos materiais de construção até imobiliárias e fabricantes de móveis e utensílios para casa. A baixa taxa de inadimplência dos financiamentos imobiliários também deixa o crédito atrativo para os bancos.
Mas quais são as modalidades de financiamento imobiliário? O ideal é escolher alguma que reflita também o comportamento da renda da família. Confira:
Taxa prefixada
Por não terem alterações, trazem menos risco de oscilação. No entanto, o juro tende a ser maior, partindo de 8%, aproximadamente.
Taxa fixa + Taxa Referencial (TR)
É a mais usada. A TR está zerada, o que é uma vantagem agora. O juro parte 6,25%.
Vinculada à inflação pelo IPCA
A taxa é baixa, mas corre o risco de a inflação disparar. Por ser o que chamamos de pós-fixada, tem mais risco de oscilação para o tomador do crédito.
Vinculada à poupança
Ela tem uma taxa fixa mais o rendimento da poupança. O juro parte de cerca de 3,99%. Oscila menos do que a inflação, mas depende da movimentação da Selic. A taxa de juro básica da economia brasileira é definida pelo Banco Central, está com tendência de alta e é usada para calcular a rentabilidade da poupança.
Aliás, sobre mercado imobiliário, a coluna indica as seguintes entrevistas:
Luciano Correa, CEO da CFL:
E Leandro Rosa, sócio da Bridge Imóveis:
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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