Além do choque de uma ação criminosa da dimensão como ocorreu na madrugada em Criciúma (SC), também impressiona que ela ocorreu em uma cidade desse tamanho. Apesar de ficar no sul catarinense e ser um município do interior, é uma potência econômica com 217 mil habitantes.
Conforme o último dado do IBGE, ainda de 2017, Criciúma está entre os 10 maiores PIBs de Santa Catarina. No ranking, fica em oitavo com um conjunto de riquezas que supera R$ 7,14 bilhões. Aliás, o Estado tem como característica as cidades ricas que ficam no interior, tanto que a capital, Florianópolis, ocupa o terceiro no ranking liderado por Joinville, conhecida pela força industrial, e Itajaí, onde fica o porto.
As duas atividades econômicas de Criciúma mais referenciadas são a extração de carvão mineral e a produção de revestimentos de cerâmica. No entanto, tem ainda indústria metalmecânica forte, de embalagens e confecções. Tais empresas acabam por também estimular um setor de serviços de relevância, o que completa o PIB forte do município.
Mas o que isso ter relação com a sequência de crimes em Criciúma? Para isso, a coluna consultou o colega de GZH, Humberto Trezzi, colunista especializado em segurança. Ele achou o ataque a Criciúma surpreendente, já que esses bandidos costumam escolher cidades pequenas onde o policiamento é escasso. Na análise dele, os criminosos tomaram um risco grande, provavelmente sustentado, exatamente, na grande circulação financeira que ocorre na cidade.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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