O comportamento é misto nas bolsas mundiais a partir da indefinição de quem vencerá as eleições dos Estados Unidos, a maior economia do mundo. Donald Trump é visto como mais pró-mercado pela redução de tributos às empresas, mas tem diversos e frequentes atritos com a China, que é a segunda maior economia do mundo e maior parceira comercial de diversos países. Joe Biden sinaliza aumento de impostos, mas tende a destravar o pacote de estímulos monetários que supera US$ 2 trilhões e está com as negociações emperradas entre Casa Branca e Congresso.
Com uma apuração difícil, as negociações futuras dos Estados Unidos variam entre perdas e ganhos desde a noite passada, mas começaram a manhã com tendência de alta. Em especial, o índice que reúne as grandes empresas norte-americanas de tecnologia. Trump estimula o segmento, enquanto Biden sinalizou já aumento de impostos para essas companhias.
Mas a judicialização do resultado, que voltou a ser ameaçada por Trump em discurso na madrugada, reforça um cenário sensível e com volatilidade, o que deve trazer mais oscilações ao longo do dia nas bolsas mundiais. Além disso, com o receio gerado nos investidores, o dólar tem uma onda de valorização no mundo todo nesta quarta-feira (4). Em especial, na comparação com as moedas de países emergentes. É no dólar que o investidor busca refúgio em tempos de incerteza.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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