A Havan já tem licenças para duas lojas e, com isso, entrar no mercado de Porto Alegre. Uma delas ficará no terreno que a rede de varejo de Santa Catarina tem há anos na Avenida Assis Brasil. Já a outra será construída na Avenida Protásio Alves, número 6.700. As duas serão megalojas e, juntas, exigirão um aporte financeiro de R$ 65 milhões, no mínimo.
No caso da loja da Protásio Alves, saiu agora a licença ambiental, informou a empresa à coluna. A Havan já tinha obtido a licença prévia com a prefeitura de Porto Alegre. Ainda falta o documento de instalação, que autoriza o início das obras. O investimento na unidade será de R$ 30 milhões e prevê uma construção de 16,8 mil metros quadrados. A estimativa é de que gere 275 empregos diretos e 400 indiretos.
Já a outra loja, que ficará na Assis Brasil, teve a obra liberada ainda em julho. Será o Centro Comercial Assis Brasil, contemplando uma operação da Havan e uma unidade da rede de supermercados Comercial Zaffari. A megaloja da Havan tem previsão de superar 19 mil metros quadrados de área construída. Junto, o projeto contempla uma unidade de 13,4 mil metros do Comercial Zaffari, com quem a varejista tem feito parceria em vários municípios do Rio Grande do Sul. O complexo deve ter ainda um restaurante de dois andares e uma lancheria do tipo drive-thru. O investimento previsto somente na Havan é de cerca de R$ 35 milhões. No terreno, de quase 60 mil metros quadrados, está previsto também um estacionamento com 993 vagas. E a construção deve começar em breve:
- Já estamos orçando a terraplanagem e devemos começar logo a obra - contou para a coluna o diretor de Expansão da Havan, Nilton Hang.
E o apetite da Havan por Porto Alegre não para por aí. A direção da empresa já havia comentado com a coluna que vê espaço para de 10 a 15 lojas na Capital. A primeira unidade da rede catarinense foi inaugurada no final de 2018 em Passo Fundo depois de vários anos estudando a entrada no mercado do Rio Grande do Sul.
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Bolsa de valores
Em paralelo, a Havan estuda abrir capital na bolsa de valores, o que é chamado de oferta pública inicial (IPO, em inglês). Segundo se fala no mercado financeiro, a empresa já está conversando com gestores e pensa em levantar R$ 10 bilhões com a operação. O valor de mercado da rede de varejo é estimado em R$ 100 bilhões.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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