
A Iaiá já teve duas lojas em shoppings de Porto Alegre, filial em São Paulo, um grande atacado e uma loja virtual. Só que a crise econômica derrubou a empresa, as lojas foram vendidas em 2015 e a operação ficou parada por um ano.
Agora, a conhecida marca de roupa feminina está de volta e com um formato completamente enxuto, explica a dona da Iaiá, Mariana Bacaltchuk. O foco é evitar custos fixos, o que deixou a operação sensível à crise.
— Produzimos agora conforme a demanda. Não tenho custo de estoque, aluguel, funcionários. Ficou muito fácil aumentar lucratividade — conta a empresária, que diz estar muito mais satisfeita financeiramente.
Encerrando sem dívidas, mergulhou nos números e conseguiu engatar a reestruturação. Percebeu que 70% das vendas eram vestidos estampados e voltou com este alvo.
— Terceirizei a produção e meus vendedores são autônomos, que trabalham indo na casa dos clientes — conta Mariana.
O desafio agora é mostrar para o público que a Iaiá voltou. Recentemente, uma parceria com Gabrieli Chanas teve um bom resultado. Com trabalho forte nas redes sociais, Gabrieli publicou um vestido que a empresa fez para ela a partir de uma postagem anterior. Gerou a encomenda de cerca de 200 peças iguais.