A indústria do Rio Grande do Sul engatou a quarta queda consecutiva. Em setembro, o recuo chegou a 1% sobre agosto já com ajuste sazonal. No mesmo mês, a média nacional da pesquisa do IBGE foi de um avanço de 0,2%.
Comparando com o mesmo mês do ano passado, o recuo é de 5%. Nesta comparação, a principal influência vem do segmento de celulose e papel, lembrando que um acidente na Celulose Riograndense ainda em fevereiro levou à parada de uma linha de produção da fábrica de Guaíba. A retomada está ocorrendo nesta semana.
No índice acumulado dos nove meses de 2017, no entanto, a atividade industrial gaúcha avançou 0,9% frente a igual período do ano anterior. Os principais impactos positivos foram nos ramos de produtos de fumo (38,5%) e de metal (9,5%). IBGE destaca ainda a fabricação de revólveres e pistolas. Compensaram a queda no segmento de celulose e também no segmento de derivados de petróleo, o que ocorreu pela parada em uma linha de produção de gasolina na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, determinada pela Petrobras.