Hoje técnico da Argentina, Lionel Scaloni poderá fazer história no domingo, se vencer a Copa do Mundo do Catar. Mas, bem antes disso, ele teve uma trajetória interessante como jogador. Não foi uma grande estrela, mas como um esforçado lateral-direito conquistou algumas coisas importantes.
Revelado pelo Newell's Old Boys, atuou no Estudiantes e foi vendido em 1997 para o Deportivo La Coruña. Foram oito temporadas como titular do clube espanhol, jogando com nomes como Mauro Silva, Flavio Conceição, Djalminha e Donato. Foi emprestado para o West Ham-ING e voltou para a Espanha para jogar no Racing Santander.
Foi neste momento que conheceu Felipe Melo, recém saído do Grêmio, onde não fez boa temporada em 2004. O volante passou rapidamente pelo Mallorca e foi para o Racing.
Na temporada 2006/2007 o clube terminou o campeonato espanhol em 10° lugar. Felipe Melo, com 24 anos, disputou 15 partidas e marcou três gols. No mesmo time, Felipe também jogou com Walid Regragui, técnico de Marrocos. Scaloni, com 29 anos, fez 32 jogos, com dois gols. O argentino chegou a ser convocado, juntamente com Messi para a Copa do Mundo de 2006. Na época, o técnico Jose Pekerman deixou os dois no banco.
O final da carreira de Scaloni como jogador foi em 2015, depois de passagens por Lazio, Mallorca e Atalanta. Logo depois começou a trabalhar como auxiliar técnico na seleção sub-20.
Na Copa de 2018 integrou a comissão técnica de Jorge Sampaoli, que tinha uma relação conturbada com os jogadores. Scaloni teve um papel importante na Rússia para administrar os problemas. Foi convidado para ser técnico interino. Ficou, foi efetivado, e aos 44 anos poderá ser o comandante de um título histórico para a Argentina.