Após a derrota para o Juventude, a reunião entre dirigentes do Grêmio e comissão técnica no vestiário do Alfredo Jaconi durou cerca de uma hora. Com a demora para o início das entrevistas, a impressão era que estava se criando um ambiente de demissão de Tiago Nunes do clube. Mas não foi o que aconteceu quando a coletiva começou.
O discurso do vice de futebol Marcos Herrmann foi de tentativa de manutenção do trabalho, mas com o objetivo de criar um fato novo até o o jogo contra o Atlético-GO, no domingo (4), na Arena. A impressão que fiquei é de que não existe convicção na continuidade do trabalho do técnico. O presidente Romildo Bolzan chegou a falar que este fato novo é a capacidade de reação.
Em busca de mais informações, conversei com alguns dirigentes próximos ao círculo do poder gremista. E fica claro que a possibilidade da saída entrou na pauta. E vai seguir na pauta. Inclusive antes do próximo jogo. Tiago Nunes está balançando no cargo. E muito. Todo mundo já sabe que se o Grêmio não ganhar do Atlético-GO, a troca será feita.
Nos bastidores, até alguns nomes são discutidos. Eu não ficarei surpreso se profissionais forem sondados a partir desta quinta-feira (1°). Felipão, Lisca e Arce são técnicos comentados por dirigentes que circulam nos bastidores da Arena. Tem gente que defende inclusive a volta de Renato Portaluppi, o que não acredito que vai acontecer. O certo é que o ambiente anda extremamente tenso no Grêmio. Como há algum tempo não se via.