A possibilidade da venda de Everton ganha novamente as manchetes no Brasil e na Europa. Desta vez, o Napoli-ITA surge como pretendente do atacante que se valorizou de maneira extraordinária desde que foi campão da Copa América pela Seleção Brasileira.
Diante do cenário de crise, uma coisa está clara: o valor da possível proposta será inferior ao que se comentava em 2019. Isto é absolutamente compreensível pelo momento. O Grêmio sabe disso e, pela necessidade de venda, talvez aceite um valor inferior. Pela cotação alta do euro, o clube ainda pode receber uma boa quantia.
Mas existe uma outra questão que precisa ser resolvida neste quebra-cabeça, que é a salarial. A redução dos valores não é só para a negociação de compra, mas também para a negociação dos salários dos jogadores na Europa. A transação também precisa ser boa para o jogador.
Desde que foi destaque da Copa América, Everton foi merecidamente valorizado pelo Grêmio. O contrato foi ampliado, com nova multa rescisória e salário no patamar mais alto do clube. Para deixar a Arena, precisa de uma boa proposta.
Atualmente, os principais jogadores do Brasil ganham salários milionários. Óbvio que não podem ser comparados aos gigantes europeus, mas não ficam atrás de clubes médios. Além disso, existe a questão dos impostos, que em alguns países é bem superior ao que é pago no Brasil.
Na maioria das vezes, tirar um jogador do Brasil é fácil para os europeus. Mas o caso de Everton, com um ótimo contrato no Grêmio, precisará ser bem avaliado. Além do acerto com o clube, é preciso acertar com o jogador.