Aos 37 anos, Marcelo Pitol foi um dos nomes do Caxias na conquista do primeiro turno do Gauchão. Experiente, líder positivo e em grande fase, o goleiro tem identificação forte com o clube grená, pois já havia tido passagem pelo Centenário em 2015, 2016 e 2017.
Neste sábado (29), o Caxias estreia no segundo turno contra o Inter. A curiosidade é saber como será o desempenho do time depois da conquista da taça Ewaldo Poeta. Por isso, a coluna conversou com Pitol.
Após o título do primeiro turno, como será a postura do Caxias no segundo turno?
— Nós vamos trabalhar ainda mais para buscar o segundo turno. Mas sabemos que será difícil, porque vai ser ainda mais disputado do que foi o primeiro turno. Temos que pensar na classificação para a semifinal, depois vamos ver o que conseguimos.
Pela identificação com o Caxias, você conhece o ambiente e suas dificuldades financeiras. O que representou o título do primeiro turno para o clube?
— A identificação é muito grande, são quatro títulos pelo clube e o torcedor tem um carinho muito grande. Os clubes do Interior têm uma situação de dificuldade, ainda mais quem não está na Série B. Aquele jogo contra o Botafogo, pela Copa do Brasil, foi duro, porque passando teria a possibilidade de entrada de recursos. Esse título agora resgatou um pouco a confiança do torcedor, pois nos últimos dois anos batemos na trave na Série D.
Depois de ser superior ao Grêmio nos dois confrontos, como você imagina o jogo diante do Inter?
— O Inter é uma grande equipe do futebol brasileiro. Será um grande jogo. Hoje (na quarta-feira,26), voltamos ao trabalho. O grupo estava precisando desta folga. Mas já voltamos ao trabalho forte. Temos condições de fazer um grande jogo, com total respeito ao Inter.
Você pretende seguir no Caxias após o Gauchão?
— Meu contrato com o Caxias é até novembro e pretendo ficar. Sou muito feliz aqui. Mas é claro que no futebol não podemos projetar muito o futuro. Primeiro, temos que ter o foco no nosso objetivo que é o título gaúcho.