
O processo de negociação que envolve a possibilidade da venda de Everton para o futebol europeu pode parecer algo complexo para o público, mas é uma situação absolutamente normal no mundo da bola. O que chama a atenção é que são vários empresários envolvidos. O atual representante de Everton é Márcio Cruz, que assumiu a gestão da carreira do atacante após o rompimento entre o jogador e Gilmar Veloz, ocorrido em agosto de 2019.
Toda a negociação da parte contratual de Everton passa por Márcio Cruz. Os dois têm uma relação de confiança desde que o atleta veio do Fortaleza.
Mas a negociação passa também por outros agentes, inclusive Gilmar Veloz. O antigo empresário do jogador é dono de 30% dos direitos econômicos. E justamente por isso ele trabalha também na tentativa de efetuar a venda. Com boa relação com vários dirigentes do futebol europeu, ele aguarda resposta aos contatos que foram feitos.
Outros agentes com bom trânsito no futebol europeu também trabalham com a tentativa da venda. Alguns, inclusive com a representação dos clubes. Isto significa a garantia de que somente determinado empresário está autorizado a fazer as tratativas em nome da equipe. O certo é que, faltando quatro dias para o encerramento da janela aos principais mercados da Europa, não são poucos os empresários que batalham para o negócio acontecer.
É importante lembrar que os direitos econômicos de Everton estão divididos entre Grêmio (50%), Gilmar Veloz (30%), Celso Rigo (10%) e Fortaleza (10%). Em 2019, o Tricolor pediu 40 milhões de euros pela sua parte, mas nenhuma oferta chegou perto deste valor.
No cenário atual, uma proposta irrecusável é pouco provável. Entre os clubes que manifestaram interesse, estão o Everton-ING e Borussia Dortmund-ALE. Mas, até agora, nenhuma situação avançou.