A venda de Eduardo Henrique, do Inter para o Sporting, provocou revolta entre os dirigentes do Belenenses. O clube português ameaça ir à Fifa com uma reclamação formal, alegando que o Inter não respeitou a cláusula de preferência de compra do Belenenses.
A situação é a seguinte: na metade de 2018, o Inter emprestou Eduardo Henrique por um ano para o Belenenses, com opção de compra por 3 milhões de euros. O prazo para fazer o pagamento e ficar com o volante era 30 de junho de 2019.
O Belenenses alega que o Inter abriu negociação com o Sporting, que manifestou interesse na contratação do jogador, antes de 30 de junho, e agora reclama da situação.
Conversei com dirigentes colorados sobre esta questão. Poucas vezes vi tanta tranquilidade com alguma reclamação de outro clube. A direção do Inter garante ter todas as provas necessárias de que tudo foi feito respeitando os prazos, e acredita que este assunto nem será levado adiante. Internamente, o caso é considerado de "risco zero".
O Sporting anunciou Eduardo Henrique como reforço no dia 2 de julho, dois dias após o final do prazo que o Belenenses tinha para depositar o valor da transferência. Como o Belenenses não respeitou o prazo estabelecido em contrato, o negócio foi feito com outro clube pelo mesmo valor. O volante foi contratado por 3 milhões de euros, e como o Inter tinha direito a 50% do valor, ficou com 1,5 milhão de euros.