O volante Bolatti chegou em 2011 no Inter como uma grande contratação. No ano anterior, esteve na Copa do Mundo de 2010, convocado para a seleção da Argentina pelo técnico Diego Armando Maradona. Em 2009, foi dele o gol que garantiu a classificação, na última rodada das Eliminatórias contra o Uruguai no Centenario.
Sua presença era constante nas convocações. A visibilidade internacional o levou para a Fiorentina, da Itália. Foi lá que a direção colorada buscou o jogador por 4 milhões de euros (hoje cerca de R$ 16 milhões).
A largada de Bolatti no Beira-Rio até foi boa. Na Libertadores daquele ano, chegou a marcar dois gols no jogo contra o Jaguares-MEX. Mas logo depois, o desempenho caiu, e o volante parou na reserva.
Com um salário alto (R$ 200 mil mensais), o Inter perdeu o interesse e o atleta foi emprestado para o Racing, de Avellaneda. Também não foi bem, e depois foi para o Botafogo, até chegar ao Belgrano, de Córdoba.
Agora, aos 33 anos, o argentino está esquecido na segunda divisão da Argentina. Tenta a retomada no pequeno Boca Unidos, de Corrientes. O time é apenas 17° colocado, e dificilmente vai conseguir o acesso. De qualquer maneira, por lá ele é a grande estrela do time.
Oito anos depois de jogar uma Copa do Mundo e se tornar um jogador milionário, Bolatti vive a dureza da segundona argentina.