A melhor notícia da semana no mundo da organização política dos grandes eventos esportivos foi dada pela FIFA. A entidade deu o maior passo da sua história para acabar com a corrupção na escolha das sedes para a Copa do Mundo. A partir do Mundial de 2026, o primeiro com 48 seleções, a definição será totalmente diferente. O primeiro passo foi implodir o corrupto Comitê Executivo, que até pouco tempo era formado por cartolas como Eugenio Figueiredo, Nicolas Leoz e Juan Angel Napout, todos envolvidos em escândalos e com problemas com a justiça.
A partir de agora, a decisão de quem vai sediar a Copa será tomada por todos os 211 filiados à FIFA. Acabou o “clubinho” dos achacadores das verbas dos comitês organizadores das candidaturas. Esse grupo tinha o poder de decidir tudo em encontros secretos. E o mais importante, daqui para frente o voto será aberto, público. Todos saberão qual foi a opção de cada confederação. Depois de todas as suspeitas de compra de votos na escolha das Copas de 2018, na Rússia, e 2022, no Catar, finalmente temos a previsão de um torneio “limpo” em 2026.
Por enquanto os candidatos são EUA, México e Canadá (candidatura tripla) e Marrocos. A votação está prevista para junho de 2018.