A derrota por 2 a 0 do Inter contra o América-MG pelas oitavas de final da Copa do Brasil teve três polêmicas. Houve um gol anulado, duas expulsões e dois pênaltis marcados para o time mineiro. Todas as decisões finais tomadas pela equipe de arbitragem acabaram sendo corretas, mas um fato inacreditável precisa ser destacado no trabalho do juiz.
A primeira polêmica foi o gol anulado do Inter. O lance foi validado no campo, mas o árbitro Bruno Arleu de Araújo voltou atrás depois da interferência do VAR. Isso porque houve uma falta de Alan Patrick na origem da jogada. Mais do que isso, houve um tapa do meia colorado no rosto do adversário. Um lance típico para amarelo e que resultou na expulsão porque Patrick já tinha cartão, recebido no primeiro tempo.
O fato inacreditável está no fato de que o juiz principal estava a dois metros e meio de distância do lance. Ele estava de frente, não marcou a falta e ainda fez um gesto enfático com as mãos em cima da cabeça para mostrar para todo mundo que considerou o lance normal.
Difícil compreender como um árbitro Fifa, que já foi eleito melhor árbitro do Brasileirão, não teve a capacidade de marcar uma falta clara e óbvia estando com o melhor posicionamento possível. Essa era uma decisão para tomar no campo e cortar todo o resto pela raiz. Não fazer isso imediatamente gera uma bola de neve irreversível e cria uma tensão desnecessária no jogo.
Dito isso, vamos para os pênaltis. O primeiro foi cometido por De Pena. O jogador do Inter até tenta recolher a perna, mas não consegue evitar a infração. Com o joelho, ele atinge a panturrilha e derruba o adversário.
Houve uma segunda penalidade cometida por Bustos em Aloísio. O lateral do Inter puxou o centroavante adversário dentro da área sem qualquer possibilidade de disputar a bola. Com isso, a partir da interferência do VAR, o árbitro Bruno Arleu de Araújo decidiu expulsar o lateral por entender que ele impediu uma chance clara de gol. Essa interpretação não está errada porque o jogador do América-MG poderia dominar ou finalizar antes da chegada de Keiller na bola.