Quando as duas equipes deixam o campo sem motivos para reclamar em um Gre-Nal é sinal de que as coisas foram bem para a arbitragem. Foi exatamente isso o que aconteceu no clássico 439, na Arena, neste domingo (21), pela sétima rodada do Brasileirão.
O paulista Flávio Rodrigues de Souza colocou o jogo no bolso. Em nenhum momento, o juiz teve o controle ameaçado dentro de campo e ainda teve decisões técnicas precisas ao longo dos 90 minutos.
Não é a primeira vez que isso ocorre para o árbitro Fifa. Flávio Rodrigues de Souza chegou ao terceiro Gre-Nal da carreira. Todos eles foram resolvidos na bola e não deixaram broncas pendentes de Grêmio e Inter.
Talvez o lance mais importante do jogo tenha sido a expulsão do zagueiro Kannemann. O vermelho veio em decorrência de dois amarelos.
O primeiro foi por uma conduta antidesportiva. O zagueiro impediu o goleiro Keiller de fazer uma reposição rápida, frustrando uma possibilidade de uma contra-ataque. Uma infração de caráter tático.
O segundo cartão de Kannemann foi por um pisão em Pedro Henrique. A arbitragem até deu vantagem no lance, mas isso não evitou a necessidade da advertência por conta da intensidade da entrada. Dois cartões bem aplicados.
O detalhe da expulsão do zagueiro argentino é que ele entrou em campo pendurado no Gre-Nal, levou vermelho em decorrência de amarelos e, quando retornar da suspensão, estará ainda com dois cartões na ficha.
Kannemann foi o único advertido no lado do Grêmio, e Campanharo recebeu o único amarelo do Inter. Ele deixou o braço no rosto de Suárez e cometeu falta forte.
Importante ressaltar que todos os gols marcados no jogo foram limpos. Portanto, o placar de 3 a 1 foi legitimado pela arbitragem.