O Brasil vive uma situação inusitada em relação ao aguardo pela definição do árbitro da final entre Argentina e França na Copa do Mundo. Nenhum outro país permanece com dois representantes do apito no Catar. Só o Brasil ostenta essa condição.
O goiano Wilton Pereira Sampaio e o paulista Raphael Claus seguem na briga pela escala mais aguardada da competição. Por outro lado, a presença dos argentinos na decisão transforma essa maior probabilidade numérica em uma perspectiva remota.
Apenas oito árbitros permanecem na disputa para o confronto que vai apontar a melhor seleção da Copa de 2022, além dos dois brasileiros. Ismail Elfath (Estados Unidos), Danny Makkelie (Holanda), Szymon Marciniak (Polônia), Anthony Taylor (Inglaterra), Abdulrahman Al-Jassim (Catar) e Mustapha Ghorbal (Argélia).
Mesmo com a presença de um time europeu na decisão, o holandês Danny Makkelie é o grande favorito. Ele está à frente do inglês Anthony Taylor e do polonês Szymon Marciniak. Caso a escolha seja por um juiz de outro continente, vejo força política para a presença do norte-americano Ismail Elfath. Seria um nome que contemplaria um encaminhamento para uma Copa do Mundo que terá Estados Unidos com um dos países sede.
Resta esperar pela definição. Desconsiderar o Brasil jamais. Até porque, caso fosse um sorteio, nós teríamos o dobro de chances em relação aos demais países. O problema é que não é uma definição por sorteio.