A vitória por 2 a 1 do Grêmio sobre o Guarani foi marcada por uma decisão inexplicável da arbitragem. Vou falar sobre o lance, mas prometo não tentar explicar o que aconteceu. Até porque é difícil entender a decisão.
Estou falando do lance aos 41 minutos do segundo tempo. O árbitro Sávio Pereira Sampaio foi chamado pelo VAR para analisar uma possível expulsão de Rodrigo Andrade por conta de uma agressão em Biel.
O lance foi fora da disputa de bola, causou tumulto em campo e representou certa demora para a decisão de interferência do árbitro de vídeo. Quando se deslocou ao monitor à beira do gramado, Sampaio viu que o jogador do Guarani estava se estranhando com o atacante do Grêmio.
Depois de um chega daqui e um chega de lá, os dois se encararam e Rodrigo Andrade deu uma cabeçada no rosto de Biel. Considero que o lance foi uma agressão. Deveria ter rendido o cartão vermelho. O atacante gremista até merecia o amarelo por conta da discussão antes da agressão, mas isso não mudaria muita coisa. O fato é que havia a necessidade de uma decisão disciplinar.
Não vou nem falar no fato de que a cabeçada fez com que Bruno Alves partisse para cima do de Rodrigo Andrade. Os dois trocaram empurrões e um bolo foi formado.
O juiz decidiu ignorar tudo. Como se nada tivesse acontecido. Relevou os empurrões e toda bronca. E fingiu que a cabeçada foi um choque acidental. Simples assim. Não deu sequer um amarelinho depois de olhar no monitor. Mandou o jogo continuar.
Vale lembrar que Sávio Sampaio é o mesmo da péssima arbitragem no Beira-Rio na derrota por 3 a 2 do Inter contra o Botafogo. Uma atuação terrível no aspecto disciplinar e com falhas técnicas que renderam um mês de gancho ao juiz. Sampaio regressou aos gramados depois da punição e, até agora, só fez jogos de Série B. O da noite passada foi o quinto em sequência.
É isso. Este texto termina assim. Sem uma explicação para o erro cometido pela arbitragem em Campinas.