A utilização do VAR mais uma vez foi decisiva em um jogo do Brasileirão. Graças ao recurso, uma injustiça foi evitada no empate em 2 a 2 entre Grêmio e Santos. Isso porque o gol de Matheus Henrique foi anulado por impedimento mal marcado pelo assistente Lorival Cândido das Flores. Diego Souza estava em condição legal no momento do toque de Ferreira para o centroavante.
É claro que a primeira coisa que precisamos fazer em um caso como esse é elogiar o árbitro de vídeo Gilberto Castro Júnior, pois houve uma interferência que impactou corretamente no placar da partida. Palmas! Entretanto, cabe fazer uma pequena ressalva. O VAR poderia ter sido nota 10 na Arena do Grêmio, mas foi nota nove.
Sei que vocês deve estar pensando que isso é puro preciosismo. Talvez esteja pensando que se o problema do VAR fosse sempre esse, o recurso não teria problemas. Só que penso que o jogo entre Grêmio e Santos ofereceu um lance que era uma ótima oportunidade para que o árbitro de vídeo fosse nota 10.
A informação de que Diego Souza estava em condição legal poderia ter sido mais rápida. Desde a primeira imagem apresentada no replay era possível perceber que Diego Souza estava em condição legal. Foi muito rápida essa percepção. Além disso, havia dois jogadores dando condição para o atacante.
Não era necessário nem mesmo colocar as linhas 3D. Com a linha no marcador que estava perto do grande círculo, a charada estava resolvida em poucos segundos.
De qualquer modo, cabe ressaltar que é muito bom quando a análise entra no campo da excelência. Afinal, isso é o que se quer na ponta final do trabalho do VAR no futebol brasileiro. Que o VAR acerto e no menor tempo possível. Ainda que sempre deixe muito claro que prefiro um acerto demorado do que um erro apressado.