Foram dois pênaltis, duas expulsões dentro de campo e outra do banco de reservas. Com certeza não estamos falando de um jogo tranquilo de ser apitado. Nem mesmo o placar elástico foi capaz de facilitar a vida de Vinicius Gomes do Amaral na goleada por 6 a 1 do Inter contra o Aimoré, nesta quarta-feira (14), no Estádio Cristo Rei, em São Leopoldo, pelo Gauchão.
Só que houve um momento em que a arbitragem teve uma conduta decisiva no controle disciplinar do jogo. Estou falando da confusão que resultou nas expulsões de Cuesta e Marabá. A troca de agressões entre os dois jogadores foi mais do que suficiente para provar que eles não estavam dispostos a colaborar para que a partida transcorresse da melhor forma possível. Ainda mais no contexto de tensão da partida até ali.
A expulsão de Jean Roberto no banco de reservas colocou uma pilha desnecessária dentro de campo. O jogador do Aimoré levou mais de cinco minutos para aceitar deixar o reservado e só foi para o vestiário após a chegada da Polícia Militar.
A partida ficou nitidamente mais tensa a partir deste episódio e tudo isso agravou a treta entre Cuesta e Marabá. As expulsões naquele momento baixaram a temperatura do jogo, que foi completamente diferente na etapa complementar.
Por fim, ressalto que os dois pênaltis para o Inter foram bem marcados. No primeiro, Praxedes foi atropelado. No segundo, Neto Baiano meteu o braço na bola e cometeu a infração. Não posso encerrar essa coluna sem fazer um elogio ao trabalho impecável dos assistentes, especialmente Juarez de Mello Júnior. Ele acertou tudo na partida, inclusive anulou um gol muito ajustado do Aimoré — fato que já estava quase esquecendo de citar desse jogo maluco.