Os jogos do Campeonato Gaúcho de 2025 seguirão sendo transmitidos pela RBS TV, na TV aberta, e no SporTV e seus canais Premere. Globo e FGF renovaram contrato por mais dois anos, até 2027.
O apresentador Marcelo Barreto se encarregou de dar a notícia no Redação SporTV, na manhã desta segunda-feira (25/11), enquanto falávamos da campanha do Inter, que assombra o país com 16 rodadas sem derrota no Brasileirão, ao ponto de ter chance matemática de título nas últimas três rodadas. Chance meramente matemática, residual, improvável pela conjugação astral de resultados necessária, mas possível nos escaninhos dos números.
O acordo reforça uma parceria de anos, fundamental nesse momento de redefinição dos estaduais. O novo calendário, imposto pela CBF em razão do Mundial de Clubes, forçou um enxugamento das datas da competição, para o Gauchão não criar conflito com pré-temporada e férias dos jogadores.
Cada vez mais há quem defenda o fim dos Estaduais, como se fossem os únicos culpados pelo acúmulo de jogos. O sucesso do Gauchão 2025, enxuto e rápido, apoiado por Globo, RBS TV e SporTV, é emblemático para que ele se sobreviva, mais forte e renovado.
O presidente Luciano Hocsman bolou uma fórmula que, até agora, vem sendo elogiada em todo o país, provando que é possível preservar os Estaduais, cujo ecossistema é vital para o futebol não apenas por que a paixão se dá nas rivalidades locais, mas por revelar jogadores.
Serão três grupos de quatro equipes, enfrentando-se fora de suas chaves. Aqui são oito datas. Os primeiros colocados e o melhor segundo geral passam diretamente às semifinais, fechando 12 datas — e não 16, como nos anos anteriores.
Times do 5º ao 8º e do 9º ao 12º não ficam sem ter o que jogar. Farão dois quadrangulares: um valendo vaga na milionária Copa do Brasil e outro para definir os dois rebaixados. Começa em 22 de janeiro e termina 12 de março, uma quarta-feira. O Brasileirão larga em março, e não mais em abril.
Neste ano, pela primeira vez na história, todos os jogos do Gauchão terão VAR, o que aumenta a qualidade de um produto que já nasce histórico. Se o Grêmio ganhar, iguala o octa de 1976 do Inter, que, por sua vez, fará de tudo para impedir essa exclusividade.