Chance mesmo, o Fluminense teve só uma. Foi no final, já no seu modo kamikaze com quatro atacantes. A primeira e única defesa de Rochet pode ser chamada de milagre, um ato de reflexo impressionante. Mas foi só uma. De resto, o 2 a 0 do Inter, de novo no G-4, veio como quase todas as partidas deste recorde assinado por Roger Machado: com merecimento e superioridade coletiva.
São 14 rodadas de invencibilidade na era dos pontos corridos, superando a sequência anterior, justamente de Mano Menezes, em 2022, técnico agora superado de forma incontestável.
O Inter não perdeu o controle do jogo em momento algum. O Fluminense, bem desfalcado, veio com uma retranca pornográfica.
Houve lances em que o time todo estava dentro da área do goleiro Vitor Eudes, empurrado pela progressão com passes curtos do Inter. Mano trouxe dois laterais (Samuel Xavier e Guga) para marcar Bernabei, mas bastaram dois contra ataques para ele servir Borre e Bruno Henrique nos gols.
Com paciência, o Inter foi afrouxando o Fluminense. Fechou o jogo com 12 finalizações, sendo sete no alvo e muitas chances de claras. A Libertadores virá com folga. O Inter se tornou um time seguro.