Não foi uma atuação envolvente, mas aí é que está o mérito do Inter de Roger, agora oficialmente G-4 do Brasileirão, ancorado em incríveis 13 jogos sem perder.
Seja como for, o time colorado resolve. Não é mais necessário fazer epopeia para vencer. Ganha naturalmente, jogando muito ou nem tanto.
Em tese, correu algum risco por só ter ampliado nos acréscimos, apesar de todo o segundo tempo com um a mais, mas isso só na teoria.
Na prática, Roger optou por reter a bola com paciência, sem dar contra-ataque. Cozinhou o frango. Fez o tempo passar, cansando o Criciúma.
Rochet bocejava lá atrás. Funcionou. A cobrança de falta de Alan Patrick no primeiro gol é de cinema. Idem para a bucha de Wesley, já na direita, para que Wanderson ocupasse a esquerda e Gabriel Carvalho substituísse Alan Patrick por dentro.
Aquele tempo em que o Inter virava meme contra times da zona baixa se foi. Para G-6, a gordura já é de 10 pontos. A verdade, senhores, é uma só: Roger Machado ressuscitou o Inter.
Já se fala nele para técnico do campeonato no centro do país. Não fosse o Botafogo de Artur Jorge, talvez ganhasse mesmo.
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