O Inter está encaminhado no Brasileirão, para G-4 ou G-6. Não pelo Gre-Nal, mas pelos 10 jogos sem derrota, com regularidade em bom nível. O nome disso é campanha, e não existe campanha sem trabalho.
Pode até não dar tempo, em razão do déficit que Roger Machado herdou. Mesmo com tantas vitórias, segue em sexto lugar na tabela, no limite da pré-Libertadores.
Não pode se deixar enfeitiçar pelo canto de sereia da Copa Gre-Nal, portanto.
Próximos desafios
Mas são os próximos desafios que podem colocar Roger para sempre na memória do torcedor colorado. Na história Gre-Nal ele já entrou, ao ganhar clássico como técnico pelos dois lados. Um primeiro passo importante, sem dúvida.
Não se dá o segundo e o terceiro sem o primeiro, diga-se. Mas, como eu disse, para fixar o nome na história do Inter com peso, especificamente, dois desafios o esperam:
- Garantir-se na Libertadores 2025;
- Acabar com a sina das últimas temporadas ganhando o Gauchão.
O Inter tem sido um time de segundo semestre, que termina bem o ano, porém sem título. Aí não mantém o desempenho na primeira parte do ano seguinte, mantendo-se na fila do que disputar.
Vem a troca de treinador e a retomada no Brasileirão a partir das semanas livres, com os principais adversários envolvidos em Copa do Brasil e Libertadores. Agora mesmo: deve enfrentar Flamengo e Galo com reservas.
Foi assim com Mano Menezes (de 2022 para 2023) e Eduardo Coudet (de 2023 para 2024). O pulo do gato é romper a escrita de 2024 para 2025.
Minha opinião: dos três, é o que parece estar montado a equipe mais sólida, com o diferencial de ter recuperado os reforços de grife e renovado o grupo com o frescor da gurizada da base, já preparando opções para uma janela mais econômica em 2025.
Se você acha que ganhar um Gauchão só é pouco para colocar um treinador na história Gre-Nal, é só lembrar de 1977, quando o Grêmio impediu o octa colorado. Pergunte a qualquer gremista e ele saberá que esse treinador foi Telê Santana.
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