Parecia o Inter do ano passado, afinal. Com meia hora de jogo, cinco finalizações, quatro no alvo e três na rede, contra nenhuma do Medellín. Pela primeira vez em muito tempo, uma vitória tranquila, superior e sem drama.
Foi uma noite perfeita. Classificação em primeiro do Grupo B, R$ 7,5 milhões somando vitória (R$ 1,5 milhão) com vaga nas oitavas da Libertadores (R$ 6 milhões) e, importante: competindo até o fim. A troca de preparador físico vem dando resultado. O Inter voltou da parada Fifa correndo muito mais. Palmas para Flávio de Oliveira, o novo preparador. As escolhas de Mano Menezes se revelaram acertadas.
A segurança de Rômulo. O descanso a Alan Patrick contra o America-MG. A surpresa arriscada que foi Mauricio desde o início após longa parada, no lugar de PH. Ótima atuação dele, golaço e dividindo a criação com Alan Patrick.
Por fim, Luiz Adriano no 4-2-3-1. A ideia era de que, fisicamente melhor, seu futebol viria. E veio. Gol de peito, antecipando-se aos zagueiros. Depois, guardou outro na categoria. Mano sempre apostou nele, contra tudo e todos.
O Inter pressionou até o 3 a 0. Somente aí, reagiu. A resposta ao gol colombiano foi madura, sem susto, logo na volta do intervalo. O Inter poderia ter feito mais após o Medellín descontar em um erro grave de Vitão no duelo aéreo com Pons. Seguiu melhor, competindo, renovado com as substituições.
Poder ser a vitória do recomeço possível, após tantos revezes. A partir de agora, o furo é mais embaixo quanto aos adversários, porém Valencia e Aránguiz qualificarão a equipe. O Inter passa a impressão de estar se reencontrando.