O Campinense, adversário do Grêmio na Copa do Brasil, na Paraíba, quatro dias antes do primeiro Gre-Nal do Gauchão, é o lanterna entre as oito equipes de seu grupo na Copa do Nordeste. Vive péssima fase. Não se encontrou na temporada.
Se o jogo for para Brasília, como se especula na Paraíba, para o Campinense tirar uma lasca da onda Suárez e faturar mais na renda, melhor ainda pela ótica tricolor. O gramado seria melhor, a viagem menos desgastante e o fator local se perderia.
Em três partidas na Copa do Nordeste, o Campinense perdeu para Sport e Fortaleza e empatou com o CRB. Ainda não fez nenhum gol. É o pior ataque da competição, que soma 16 clubes em duas chaves. Só o Atlético-BA tem campanha pior do que os paraibanos.
No Campeonato Paraibano, o Campinense está fora do G-4: é o quinto colocado após sete rodadas (faltam duas para definir os semifinalistas), atrás até do São Paulo Crystal, fundado em 2008.
A quatro dias do Gre-Nal do turno do Gauchão, portanto, o Grêmio terá um adversário que, hoje, é a quinta força do futebol paraibano, por sua vez um Estado sem tradição no Brasil.
VINA — Posso apostar que Renato não está preocupado com o lugar de Vina no time do Grêmio. Sua prioridade, desde o retorno, é qualidade. O grupo do ano passado era ruim, sem chance de disputar a Série A.
Sendo assim, não importa se Vina rende mais no lugar de Cristaldo, a grife de R$ 24 milhões. O técnico do Grêmio quer poder decidir entre bons e não entre medíocres. É o caso. Vencida esta premissa básica, Vina rende mais por dentro, atrás de Suárez. Ou como segundo atacante, ao lado do uruguaio. Ele não tem mais fôlego para acompanhar lateral no corredor, como fazem Ferreira ou Bitello. Seria preciso redesenhar o time, saindo do 4-2-3-1. Não é um problema.