Deu a lógica. A França eliminou a Polônia com maturidade. Chega às quartas de final com tranquilidade, sobrando. Fez 3 a 1, mas poderia ter sido mais, gols de Giroud e Mbappé. Este, mais uma vez, foi o nome do jogo, com duas buchas e uma assistência. São 16 gols nas últimas 14 partidas pela seleção francesa, sendo cinco no Catar.
A campeã mundial teve um certo momento de instabilidade no primeiro tempo, quando milagrosamente a burocrática Polônia conseguiu equilibrar a partida com posse de bola e até criou chance clara de saltar na frente. Desfocou. Mbappé e Dembelé não acompanharam os laterais poloneses e o espaço apareceu diante de Lloris.
Mas foi só a França retomar a atenção que flanou. Com um segundo tempo perfeito, chegou à vitória. A diferença de qualidade é enorme. Zielinski teve o gol à disposição, sem marcação, quase dentro da área, zona frontal. Chutou em cima do goleiro Lloris.
Aí Mbappé, logo depois, aparece como meia e acha Giroud, com um toquinho genial: 1 a 0. Depois ele assina duas obras de arte, no ângulo. Lewandowski fez o seu de pênalti, o segundo em Copas. Prêmio merecido para um centroavante genial cercado de mediocridade por todos os lados.
A França está solida e confiante, mesmo sem Kanté, Pogba e Benzema. Mas com um Mbappé extraordinário, até agora o craque da Copa, um show atrás do outro.
Cuidado com a França.