O Grêmio encarou o Maracanã como a sua realidade exigia na transformadora vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo. Mereceu desde o primeiro minuto. Fez Copa do Mundo, catimbou e de novo tirou Gabigol do jogo com provocações. Faz parte do ambiente do futebol. Picotou a partida com faltas, mas sem violência.
A estratégia de marcação forte, bloco baixo, jogo aéreo (o gol de Borja, de cabeça) e contra-ataque com o meio-campo de três volantes (Thiago Santos, Lucas Silva e Villasanti) deu certo. Everton Ribeiro sumiu. Sem Arrascaeta e Diego Ribas, o Flamengo perdeu criatividade.
Ferreira e Alisson deram show de disciplina, acompanhando Isla e Renê. O Flamengo teve mais posse de bola, mas não ameaçou. Pareceu não encarar o jogo como decisivo para a perseguição de Galo e Palmeiras. Talvez seja o velho Renato focando nas copas, como fazia no Grêmio.
Ganhar do Flamengo no Maracanã é para poucos. Os adversários de Z-4 não conseguirão. Está claro como sempre esteve. Escrevi há meses, no pior momento, então posso repetir agora sem acusação de oportunismo: o Grêmio não cai.